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Produtos agroecológicos do Estado são exportados para o mundo

Data da notícia: 11/08/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120811-142.jpg[/IMG] (Da Redação) Incrustado na divisa de Rondônia com o Acre, distante de Porto Velho 360 quilômetros e 150 de Rio Branco, capital do Estado vizinho, o projeto de ?Reflorestamento Econômico Consorciado? (RECA), que na última safra produziu 292.129 toneladas de polpas de cupuaçu, 35 toneladas de castanhas do Brasil, 144 mil 145 quilos de polpas de açaí e 256 mil 535 hastes de palmitos, ainda foram beneficiadas 35 mil toneladas de manteiga de cupuaçu, é um exemplo de que o homem pode explorar a terra e suas riquezas, sem agredir o meio ambiente e a natureza.
O governo do Estado por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária estuda uma maneira para apoiar e buscar novos investimentos e ampliar as atividades produtivas no projeto RECA que na prática já está consolidado. O secretário de Agricultura e Pecuária, Anselmo de Jesus, enfatiza ?no que depender de nós, vamos fazer tudo que for possível para atendê-los.?
São 300 sócios efetivos e outros 200 indiretos, que trabalham no sistema de cooperativismo moderno e dinâmico, aproveitando melhor o solo com menos derrubadas e sem agrotóxicos, com uma produção agroecológica reconhecida em todo o território nacional e no exterior, conforme explica, Gislaine Gera de Almeida técnica em agropecuária responsável pela certificação, de toda a produção.
Relata Gislaine Gera de Almeida que no projeto existem mais de 2.700 hectares de áreas cultivadas com diversos tipos de plantios, porém são pouquíssimas voltadas para a monocultura. Segunda ela, ? mais de 95% de nossas áreas são voltadas para os sistemas agroflorestais.?
Em áreas variando entre cinco e 100 hectares, são cultivados, cupuaçu, castanha do Brasil, pupunheira para frutos (palmitos) e pupunheira para sementes certificadas, acerola, araçá-boi, patoá, abacaba, seringa, copaíba, andiroba, teca, cedro, mogno, cumaru, rambotã, abiu, cerejeira, açaí de touceira e açaí solteiro, ipê e amarelão.
É desta miscigenação bem preservada da floresta amazônica, especialmente de Rondônia, que são compostos os óleos que ao ser beneficiados nas grandes indústrias de cosméticos servem para amaciar a pele e perfumar, no Brasil e exterior. Nos restaurantes sofisticados, do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, os clientes mais exigentes podem saborear os palmitos certificados produzidos em Rondônia. Com informações da Assessoria.

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